Na£o ha¡ estrelas no cau a dourar o meu caminho,

Por mais amigos que tenha sinto-me sempre sozinho.

De que vale ter a chave de casa para entrar,

Ter uma nota no bolso pr'a cigarros e bilhar?



[Refra£o]

A primavera da vida a bonita de viver,

Ta£o depressa o sol brilha como a seguir esta¡ a chover.

Para mim hoje a Janeiro, esta¡ um frio de rachar,

Parece que o mundo inteiro se uniu pr'a me tramar!



Passo horas no cafa, sem saber para onde ir,

Tudo a  volta a ta£o feio, sa³ me apetece fugir.

Vejo-me a  noite ao espelho, o corpo sempre a mudar,

De manha£ ouso o conselho que o velho tem pr'a me dar.



[Refra£o]



Hu-hu-hu-hu-hu, hu-hu-hu-hu-hu.



Vou por aa­ a s escondidas, a espreitar a s janelas,

Perdido nas avenidas e achado nas vielas.

Ma£e, o meu primeiro amor foi um trapazio sem rede,

Sai da frente por favor, estou entre a espada e a parede.



Na£o vas como isto a duro, ser jovem na£o a um posto,

Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto.

Porque a que tudo a incerto, na£o pode ser sempre assim,

Se na£o fosse o Rock and Roll, o que seria de mim?



[Refra£o]



Na£o ha¡-a¡-a¡ estrelas no cau